quarta-feira, 25 de abril de 2012

Há 10 anos a língua brasileira de sinais promove inclusão


Há dez anos, a língua brasileira de sinais (libras) passou a ser reconhecida como meio legal de comunicação e expressão pela Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002. Passada uma década, observa-se maior inclusão de pessoas com deficiência auditiva nas escolas regulares.

Dominar a libras permite às pessoas com deficiência auditiva ter maior autonomia, independência social e cidadania. A política de educação inclusiva, adotada pelo Ministério da Educação, orienta os sistemas de ensino para garantia do ingresso dos estudantes com surdez nas escolas comuns, mediante a oferta da educação bilíngue, dos serviços de tradução e de interpretação de libras-língua portuguesa e do ensino de libras.

De acordo com a diretora de políticas de educação especial da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) do Ministério da Educação, Martinha Clarete Dutra, o ensino da libras é parte do processo de organização do sistema de ensino inclusivo. “Para que a educação seja, de fato, um direito de todas as pessoas, é preciso que os sistemas de ensino identifiquem e atendam as especificidades educacionais dos estudantes”, disse a diretora.
                      
        Fonte: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=17703

Decreto 7.611/2011 – Muitos passos para traz na luta pela inclusão.


Se formos estudar sobre o histórico da educação das pessoas com deficiência no Brasil,  poderemos perceber que o que predominava era o assistencialismo. Mas, o Brasil evoluiu muito com as políticas educacionais voltadas para contemplação da inclusão. Então, depois de tanto trabalho,  passos largos para traz foram dados com o decreto nº 7.611 de 17 de novembro de 2011 assinado pela nossa presidente.

Palavrinhas como “preferencialmente” aparecem em nossas leis para que as pessoas as usem da forma que lhes convém.

E então, damos novamente início à era da segregação. E os hipócritas que diziam concordar com a inclusão? Ah, infelizmente nada se pode fazer, porque a segregação é uma decisão da família amparada pela lei.

Sabemos, que apesar de muita coisa já ter sido feita para que a inclusão fosse funcional, o caminho para o sucesso ainda era longo, adaptações necessárias ainda deixavam de acontecer e muitas vezes na tentativa de acertar, esses alunos eram segregados até mesmo dentro das salas de aula.

Mas agora, a comodidade de não ter que alterar o modelo educacional existente faz com  que pessoas aceitem sem relutar que nossos alunos se vão, como se tudo que foi vivido dentro da escola, sentido com a socialização e a interação entre os diferentes não tivesse sido importante no seu desenvolvimento humano.

Eu lamento muito o “ preferencialmente “ no Decreto nº 6.711/2011.