Se formos estudar sobre o histórico
da educação das pessoas com deficiência no Brasil, poderemos perceber que o que predominava era o
assistencialismo. Mas, o Brasil evoluiu muito com as políticas educacionais
voltadas para contemplação da inclusão. Então, depois de tanto trabalho, passos largos para traz foram dados com o decreto
nº 7.611 de 17 de novembro de 2011 assinado pela nossa presidente.
Palavrinhas como “preferencialmente”
aparecem em nossas leis para que as pessoas as usem da forma que lhes convém.
E então, damos novamente início à era
da segregação. E os hipócritas que diziam concordar com a inclusão? Ah,
infelizmente nada se pode fazer, porque a segregação é uma decisão da família
amparada pela lei.
Sabemos, que apesar de muita coisa já
ter sido feita para que a inclusão fosse funcional, o caminho para o sucesso
ainda era longo, adaptações necessárias ainda deixavam de acontecer e muitas
vezes na tentativa de acertar, esses alunos eram segregados até mesmo dentro
das salas de aula.
Mas agora, a comodidade de não ter
que alterar o modelo educacional existente faz com que pessoas aceitem sem relutar que nossos
alunos se vão, como se tudo que foi vivido dentro da escola, sentido com a
socialização e a interação entre os diferentes não tivesse sido importante no
seu desenvolvimento humano.
Eu lamento muito o “ preferencialmente
“ no Decreto nº 6.711/2011.
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